Há uma série contradições neste assassinato do motoboy Firmino Barbosa, e este promotor vai ter que se explicar. Haja visto a forma como o Delegado do DEIC, Ferraz Fontes, saiu acusando o mensageiro sem qualquer julgamento pela justiça. Agora a Secretaria de Segurança o proibio de falar.
Como neste país já não é de hoje que existe este tipo de julgamento público através da imprensa, o que podemos dizer é que tudo isso é um teatro: só que quem morre sempre nesta peça é o pobre, o negro, o menor, mas "eles" não...
Vamos inverter a situação, pense:
Imaginemos esta noticia: "MOTOFRENTISTA MATA PROMOTOR".
Na noite de sábado, num cruzamento da Av. Tiradentes, o Promotor Pereira em sua moto foi alvejado pelo mensageiro Firmino Barbosa, que em seu carro foi abordado pelo motociclista. Segundo informação prestada pelo Delegado da delegacia mais próxima do local, o motofrentista, que estava de passeio com a família, pensou se tratar de um assalto. Mas há suspeita de que ele apenas queria uma informação. Como não há testesmunhas, pois, os motoristas que passavam pelo local ao ouvir o tiro não esperaram para ver do que se tratava. O motofrentista, que está preso, disse que comprou a arma legalmente para se proteger, mas não tinha intensão de matar.
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veja o video: http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2481&contentid=188206
A Associação Paulista do Ministério Público (MP) publicou hoje uma pequena nota nos jornais em solidariedade ao seu associado, o promotor Pedro Baracat Guimarães Pereira.
Por ordem da Secretaria da Segurança, o delegado Ruy, do Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado (Deic), está proibido dar entrevistas.
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